Sem mim não há Borboleta, sou a Lagarta.

UM ESPAÇO PARA DEIXAR-SE IR, SEM VOLTAR. A TUA BAGAGEM É O TEU CORAÇÃO.

domingo, 11 de abril de 2010

Voava

Essa sou eu
Indo ao encontro
Partindo da escuridão
Passeada nos mais ancorados medos
Vacinada contra os perigos do Amor
Essa sou eu
soprada de ventos frios
adentrando o mar de sábias ondas
imprevistas
voando entre o sim e o agora
mas, voando
permanentemente transformada
metamorfoseando, pronta para vento virar
chamando as nuvens para derreterem
Essa, não outra, ou aquela
Eu mesma
não a mesma
nunca mais