Sem mim não há Borboleta, sou a Lagarta.

UM ESPAÇO PARA DEIXAR-SE IR, SEM VOLTAR. A TUA BAGAGEM É O TEU CORAÇÃO.

sexta-feira, 30 de abril de 2010

Nada, ou


O que me faltam são os braços.
Mas estão aqui!

Então, são as pernas, pés,!
Também os tenho, já, prontos, treinados,

Então, me falta a luz?
Não, bem o sabes...

Falta-me a beleza?
Sempre faltará, como um pote que se abre revelando ainda mais, cada vez mais...

Se nada me falta por que o vazio?
Para o mergulho, o vazio a banhar...!

Do vazio se criam galáxias.
Do vazio se enche de água um rio.
Do vazio se encontra o nada, o nada, nadando como um peixe cósmico nos pensamentos que não existem!
O nada, em que nada exagera.
O nada em que nada ressente ou se perde. Tudo já se perdeu!
Tudo já se abraçou...
Tudo: o nada. Não se vê, mas se percebe. O tudo que nada recebe e sempre o recebe ao Nada.
o SOU.